Projeto Agnus Dei - o Teatro Paixão da APROARTI

Sabe-se que a cidade de Icó, em sua época áurea, atraía grande fluxo de visitantes para os festejos da Semana Santa. Suas ruas, igrejas suntuosas e sobrados enfeitavam-se para o acontecimento que era, sem dúvida, um dos maiores da Região. O grande romancista José de Alencar comprova esse fato no romance O Sertanejo, “... Desta vez levara a família para mostrar a Capital do Pernambuco a Dona Flor, que ainda não a tinha visto; pois só para visitar a avó em Russas ou para assistir aos ofícios da semana santa no Icó, havia a donzela alguma rara vez deixado a Oiticica onde nascera.”(1).

“Rei dos Reis” é um espetáculo teatral itinerante, concebido para ser encenado em vias públicas, onde a população participe, mesmo que de forma indireta, da história ali contada, uma vez que faz parte do inconsciente coletivo o drama apresentado.

Este projeto já se justifica por esta ação de resgate de uma História que é parte da História do Brasil, pois, com a chegada dos pioneiros em 1682, o Icó perpassa a História do período da Colônia aos dias de hoje, sofrendo, paulatinamente, a perda de seu status e suas tradições.

O Projeto “AGNUS DEI”, fazendo parte de um projeto maior para revitalização do nosso patrimônio histórico, artístico, cultural, deseja trazer às novas gerações, bem como devolver às gerações passadas nossas manifestações culturais, artísticas e religiosas, algumas já amareladas pelo tempo e descaso, outras totalmente esquecidas pela população.

A encenação grandiosa, tanto no aspecto cenográfico, quanto no aspecto dramático, conta com mais de 200 participantes, entre, técnicos, equipe de  produção, atores, figurantes, músicos, bailarinos e acrobatas. 

Este projeto se justifica por esta ação de resgate de uma História que é parte da História do Brasil, pois, com a chegada dos pioneiros em 1682, o Icó perpassa a História do período do Brasil Colônia aos dias de hoje, sofrendo, paulatinamente, a perda de seu status e suas tradições.

(1)      Fonte: ALENCAR, José de. O Sertanejo, 5. Ed. São Paulo: Melhoramentos, [19--] pág. 13.